quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Eunício cobra aluguel de Ciro e ameaça pedir ordem de despejo

 

Em sequência de tweets publicada na noite de ontem, o ex-senador Eunício Oliveira (MDB) fez críticas e acusações ao candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), maior adversário político do emedebista. As informações são do Jornal O Povo.

Nas mensagens, o ex-senador afirma que entrará com uma ordem de despejo na Justiça contra o ex-ministro pelo não pagamento do aluguel do apartamento onde ele mora com a família, em Fortaleza. Eunício diz ter arrematado o imóvel em leilão, realizado por ordem judicial, para o pagamento de indenização por danos morais ao ex-presidente e senador Fernando Collor de Melo (PTB).

“Ciro, vc [você] vendeu seu apt [apartamento] para pagar dívidas com a Justiça e eu comprei. Vc [você] mora lá e tem vida nababesca [luxuosa], com dinheiro do Fdo [Fundo] Partidário, mas não paga aluguel, entrarei com uma ordem de despejo”, escreveu Eunício, ao que completou: “Ciro, vc [você] é um coronelzinho político decadente de meia pataca, mentiroso e dissimulado”.

Nas últimas semanas, o ex-senador tem sido alvo de críticas constantes de Ciro em entrevistas, palestras e eventos públicos. O pedetista costuma usar o nome de Eunício para apontar envolvimento do ex-presidente Lula, adversário na corrida presidencial, com esquemas de corrupção. Ele diz que o petista beneficiou o emedebista com contrato sem licitação no valor de R$ 1 bilhão na Petrobras.

Em um dos tweets, Eunício se defendeu da acusação e rebateu o pedetista lembrando a operação da PF que cumpriu mandado de busca e apreensão em sua residência, em dezembro do ano passado.

“Ciro Gomes, eu não devo nada à Justiça. Quem foi que a PF acordou de madrugada para fazer busca e apreensão sobre pagamentos de R$ 11 mi [milhões de reais] em propinas durante as obras de reforma da Arena Castelão disfarçados de doações eleitorais?”, disse o ex-senador.

Eunício ainda acusou o ex-ministro de incompetência e apontou contradições nas críticas que ele faz aos governos do PT. “Ciro Gomes, vocês licitaram a Transnordestina. Vc [você] pediu demissão para presidir a empresa que ganhou, obra de R$ 11,2 bi [bilhões de reais]. Vc [você] prometeu 1.753 km e entregou 81 km. Vc [você] foi demitido por incompetência. Ciro, nos governos Dilma e Lula, que tanto critica, vcs [vocês] indicaram 6 diversos ministros”, escreveu Oliveira, que nestas eleições concorre ao cargo de deputado federal.

Blog do Magno

 

 


























































































































Moro e Deltan sinalizam apoio a Bolsonaro no 2º turno

 

No momento em que enfrenta uma disputa acirrada contra o ex-aliado Alvaro Dias (Podemos-PR) pela vaga de senador no Paraná, o ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) fez um sinal de reaproximação com o presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem está rompido desde abril de 2020, quando deixou o governo. Aliado de Moro, o ex-procurador Deltan Dallagnol (União Brasil), que disputa uma cadeira na Câmara, se movimenta no mesmo sentido e alinhou o discurso com a narrativa bolsonarista em busca do eleitorado conservador e antipetista.

Enquanto Moro julgava os casos da Lava Jato, Deltan era membro da força-tarefa que investigava os escândalos de corrupção na Petrobras, que atingiram empreiteiros e políticos, entre eles o petista Luiz Inácio Lula da Silva, cujas ações foram anuladas. “Jamais vou estar ao lado do PT ou Lula. Em relação ao presidente Bolsonaro, eu tenho minhas divergências, mas também tenho convergências”, afirmou Moro ao Estadão.

A saída do ex-juiz da Lava Jato da Esplanada dos Ministérios, onde comandou a Justiça, foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Marcelo Valeixo. Moro alegou interferência. Desde então, ele passou a ser alvo de bolsonaristas e adotou um discurso crítico ao governo, mas o tom foi amenizado na campanha no Paraná.

“Pontualmente a gente tem se posicionado sobre as eleições nacionais, até porque temos sido cobrados aqui (no Paraná). O União Brasil tem uma candidata, a Soraya Thronicke, a quem eu apoio. Mas (meu apoio) depende de quem vai estar no segundo turno. Se estiver o Lula, jamais estarei com ele ou o PT. Existe uma questão de incompatibilidade não só de pautas, mas ideológica. É uma possibilidade decorrente dos escândalos do mensalão e petrolão”, afirmou Moro.

O ex-ministro também criticou a entrevista do ex-presidente ao Jornal Nacional, da TV Globo, na semana passada. “O ex-presidente Lula não foi inocentado. É um grande erro afirmar que ele não deve mais nada à Justiça. A Petrobras foi saqueada nos governos do PT. Discordo veementemente da afirmação de que ele não deve nada. Vimos a fragilidade do Lula no debate (na Band) quando indagado sobre corrupção. Não tem respostas.”

Crítico de Bolsonaro no passado recente, Deltan, por sua vez, poupa o governo durante a campanha e centra todas as suas críticas no PT. Quando questionado sobre o eventual apoio ao atual presidente da República no segundo turno, o candidato desconversa. “Independentemente de quem será o presidente, ainda que não seja o presidente dos seus sonhos, ele não vai conseguir atuar e cumprir as promessas de campanha se não tiver um bom Congresso”, afirmou o ex-procurador ao Estadão.

Antipetismo

Com o mote de campanha a promessa de “levar a Lava Jato” para Brasília, Deltan baseia seu discurso no antipetismo. “Lula não consegue explicar a corrupção e o fiasco econômico dos governos petistas. Por isso, sua estratégia é mentir, inventar dados e culpar os investigadores por terem desmascarado um esquema bilionário de desvio de dinheiro público”, disse. O ex-procurador afirmou, ainda, ter receio da “institucionalização” da perseguição aos promotores e procuradores e a violação de sua independência.

Em um sinal ao bolsonarismo, Deltan abraçou a crítica aos manifestos em defesa da democracia. “Na hermenêutica política, esse manifesto foi uma ação político-partidária, não um ato de defesa genuína da democracia. Foi um protesto político de um grupo contra (o atual presidente)”, afirmou.

Aliado de Moro no Paraná, Deltan também saiu em defesa do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ). “Alguns grupos da carta dizem se importar com a democracia, mas têm uma atuação muito seletiva, ignorando, por exemplo, os abusos cometidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, e a grave violação da liberdade de expressão e das prerrogativas parlamentares do deputado Daniel Silveira.”

Blog do Magno

 


























































































































 

Ordem na campanha de Bolsonaro é ‘bombar’ queda do desemprego

 

A ordem dentro do comitê de reeleição do presidente Jair Bolsonaro é “bombar” o resultado positivo do emprego divulgado hoje pelo IBGE. Na avaliação de integrantes do comitê, neste momento a redução do desemprego tem capacidade de gerar mais dividendos políticos positivos para Bolsonaro do que o pagamento do novo Auxílio Brasil. As informações são do blog do Valdo Cruz.

Divulgada hoje pelo instituto, a taxa de desemprego caiu no mês de julho de 9,3% para 9,1%, o melhor resultado trimestral desde dezembro de 2015, quando a taxa também estava em 9,1%. Depois, o desemprego começou a subir durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve o mandato cassado em agosto de 2016. A estratégia da campanha de Bolsonaro é mostrar que o atual governo está reduzindo o desemprego para um patamar abaixo da época da petista.

O presidente vai ser orientado a focar no bom resultado, que deve ser o tema principal de transmissão ao vivo que ele sempre faz às quintas-feiras. A intenção é também explorar o tema nas inserções publicitárias no programa eleitoral gratuito do candidato e nas redes sociais comandadas por bolsonaristas.

A equipe de Bolsonaro quer focar no bom resultado do emprego para tentar melhorar o desempenho do presidente nas pesquisas de intenção de voto, já que, até agora, ele não capitalizou politicamente o pagamento dos novos benefícios sociais, principalmente o Auxílio Brasil de R$ 600.

O impacto foi menor, por enquanto, do que o esperado pelo comitê da reeleição, não contribuindo para diminuir a diferença para o ex-presidente Lula nos levantamentos de intenção de voto.

O número de trabalhadores desempregados caiu de 10,1 milhões para 9,9 milhões no trimestre encerrado em julho, um número ainda muito elevado, mas que está em queda nos últimos meses. A taxa de desemprego hoje é menor do que a do início do governo Bolsonaro, quando era de 11,7%.

A dúvida, segundo aliados, é se a melhora no cenário econômico chegou a tempo e na medida necessária para ajudar o presidente Bolsonaro a se reeleger. Alguns interlocutores do presidente avaliam que pode ter chegado um pouco tarde, mas que seria suficiente no mínimo para levá-lo para o segundo turno.

Blog do Magno  



























































































































terça-feira, 30 de agosto de 2022

Foto registra momento de espera no Hospital da Restauração

 

Uma foto que mostra a situação de espera na portaria do Hospital da Restauração. Pacientes aguardando leitos. 

Foto de Genival Paparazzi 



























































































































Joaquim Lapa oscila na margem de erro, mas se mantém liderando disputa para prefeito de Carpina, diz instituto Sensatus

  Nesta quarta-feira (1º), o Instituto Sensatus divulgou os números da segunda pesquisa realizada para prefeito de Carpina, onde mais uma ve...