Pernambuco tem 50 candidatos inscritos para as eleições majoritárias em 2022, incluindo as disputas para governador, vice-governador, senador e primeiro e segundo suplentes de senador. Um levantamento do portal G1/PE aponta que, em dois anos, oito deles fizeram mudança na autodeclaração de cor e raça, em comparação com o pleito anterior, de 2020.
Atualmente, há 11 candidatos ao governo de Pernambuco. Desses, dois mudaram a autodeclaração de cor e raça entre as eleições de 2020 e as deste ano.
Em 2022, o candidato do PMB ao Executivo estadual, Jadilson Bombeiro, se declarou pardo à Justiça Eleitoral. Em 2020, quando disputou o cargo de vereador de Olinda, ele informou que era branco.
Ubiracy Olímpio (PCO) fez a autodeclaração ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como preto, em 2022. Há dois anos, quando disputou a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, ele informou que a cor/raça era pardo.
Na disputa para o Senado Federal por Pernambuco, há nove candidatos. Há dois casos de mudança na autodeclaração de raça/cor.
Esteves Jacinto (PRTB) informou ao TSE, este ano, que é pardo. No pleito de 2020, quando tentou ser vereador de Jaboatão dos Guararapes, ele se declarou preto.
Eugênia Lima (PSOL) entrou na disputa pelo Senado federal como parda, em 2022. Nas eleições de 2020, para vereadora de Olinda, ela informou que era preta.
Na lista de candidatos a primeiro suplente de senador, está Gabriel Alex (PCO). Este ano, ele disse à Justiça Eleitoral que é preto. Em 2020, quando foi candidato a vice-prefeito de Olinda, a autodeclaração apontava branco.
A candidata a primeira suplente de senadora Lu Ribeiro (PSOL) informou, em 2022, que é preta. Quando disputou a vaga de vereadora de Gravatá, no Agreste, em 2020, ela usou o nome de Lu Feminista do MST e se declarou parda.
Na disputa pela segunda suplência de senador, são dois nomes na lista de mudanças de autodeclaração cor/raça.
Manoel da Cazanova (União Brasil) informou, este ano, que é “pardo”. Em 2020, quando concorreu a vice-prefeito de Caruaru, no Agreste pelo PP, ele informou à Justiça Eleitoral que era preto.
Mery da Saúde (PSD) disputa a segunda suplência, em 2022, como preta. Em 2020, se candidatou a vereadora de Caruaru como parda.
No país
No Brasil, segundo levantamento do g1, nove em cada 100 candidatos que disputarão as eleições de 2022 mudaram a autodeclaração de cor/raça que deram em 2020.
Ao todo, 2.510 candidatos fizeram a alteração. O número é maior do que em 2018, quando 2.431 candidatos fizeram a mudança em relação à eleição imediatamente anterior, de 2016.
Um dos casos registrados foi o do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (Republicanos). Candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul, passou a constar como “indígena” no registro de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Desde 9 de agosto, o político aparecia como “branco” na plataforma DivulgaCand, diferentemente do registro de 2018, quando declarou ser indígena. Mourão atribuiu a um “erro de preenchimento” a mudança de raça de indígena para branco nos registros dele na Justiça Eleitoral. Ele pediu correção à Justiça Eleitoral.
Blog do Magno
Deputado Federal Ricardo Teobaldo |
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