Por Blog de Jamildo
A Prefeitura do Recife se posicionou sobre a representação protocolada por Priscila Krause nessa quarta-feira (24), acerca de antibióticos que podem perder a validade em breve. A deputada estadual, no documento, cita indícios de superfaturamento e superdimensionamento na compra dos itens. A gestão municipal nega irregularidades.
Ao todo, são 18.650 frascos do antibiótico Cloridrato de Cefepima 1g (frasco/ampola), cujo prazo de validade é 30 de março de 2022. A representação pede ações emergenciais para evitar que os medicamentos percam a validade e sejam descartados sem utilização. Os objetos foram comprados pela Prefeitura do Recife em abril de 2020, via dispensa de licitação.
A Prefeitura do Recife, além de negar irregularidades, diz ter comprado o medicamento no auge da pandemia, para combater a covid-19. "Com a desmobilização dessas unidades de saúde, a gestão municipal tem buscado formas para evitar o desperdício deste insumo", diz a gestão municipal. Confira a nota na íntegra, ao final do texto.
Confira a nota da PCR, na íntegra:
A Prefeitura do Recife criou, logo no início da pandemia, a maior operação municipal do país para abertura de leitos e estruturação do atendimento de saúde, com a criação de sete hospitais de campanha em tempo recorde (45 dias). A gestão municipal sempre tratou o assunto com transparência e seriedade, e todas as contratações e compras feitas pela Secretaria de Saúde (Sesau) do município foram realizadas dentro da legalidade e enviadas, por iniciativa da própria, aos órgãos de fiscalização.
A Sesau esclarece ainda que o Ministério Público Federal (MPF) não notificou oficialmente a pasta quanto à representação mencionada pela parlamentar. O medicamento em questão é utilizado sob demanda específica e foi adquirido no auge da pandemia, em meados de 2020, para tratar os pacientes com covid-19 internados nos hospitais de campanha montados pela PCR.
Deputado Federal Ricardo Teobaldo |
Nenhum comentário:
Postar um comentário