Depois de ter pedido publicamente a prisão de manifestantes da marcha da maconha, realizada no Recife, no sábado, e ter sido ignorado, o deputado bolsonarista Alberto Feitosa voltou às redes sociais, nesta segunda, para informar que iria ao Ministério Público pedir providências. Na fala, ele reclama agora do prefeito João Campos e faz críticas indiretas ao comando da PM, por permitir o evento a poucos metros do quartel da PM. Ele garante que foram consumidas drogas na concentração e na passeata.
De fato, o deputado entrou hoje com uma notícia crime no Ministério Público, para que sejam investigados possíveis crimes cometidos pelos organizadores e envolvidos na “Marcha da Maconha”."Chegou ao nosso conhecimento, através de filmes, fotos e denúncias, que pessoas comercializavam e consumiam drogas ilícitas durante o evento, com o agravante de ter a presença de crianças no local. Estão corrompendo as nossas crianças, em plena luz do dia e em praça pública! O manifestantes usavam drogas livremente e ainda gritavam “Ei polícia, maconha é uma delícia!” em cima de carro de som, na tentativa de desmoralizar os policiais ali presentes. É importante lembrar que consumo de droga ilícita é crime”, diz.
"O evento foi realizado na praça do Derby, em frente ao Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, com a anuência do Governador e o patrocínio de parlamentares e por partido político de esquerda. Em diversos vídeos que recebi, em suas falas, os organizadores deixam bem claro que a “luta” deles é pela liberação de TODAS as drogas e o desencarceramento de pessoas ligadas ao tráfico de drogas, bem como incentivavam o consumo ali, no local”.
Fumaça do bom direito?
“É possível que, sob a cortina de fumaça (literalmente) do evento, diversos atos ilegais tenham sido cometidos, como tráfico de drogas, incitação ao crime e corrupção de menores, atos esses que precisam ser apurados pelo Ministério Público.”, disse Rubem Brito, advogado responsável por confeccionar a peça.
Fonte JC
Deputado Federal Ricardo Teobaldo |
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